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Ao analisarmos o cenário brasileiro, percebemos que as gestões públicas, em todas as esferas, promovem destinos turísticos sem criar políticas públicas adequadas, sem investir na qualificação dos profissionais, sem oferecer apoio financeiro às pequenas empresas e, o mais grave, sem fiscalizar.

Por décadas, o Brasil tem sido devastado por escândalos de corrupção envolvendo partidos políticos. Mensalão. Lava Jato. Orçamento secreto. Propinas em estatais. Superfaturamentos em obras públicas. Tudo isso com um padrão em comum: os partidos envolvidos continuam funcionando normalmente. Continuam recebendo bilhões de reais do Fundo Partidário e Eleitoral, continuam registrando candidaturas, continuam em horário eleitoral na TV como se nada tivesse acontecido. Isso é inacei

O foco estará no fortalecimento da gestão de empresas turísticas, especialmente agências, operadoras, atrativos, meios de hospedagem e guias. O apoio incluiria incentivo à implementação e certificação da norma ABNT NBR ISO 21101, que trata do Sistema de Gestão da Segurança para atividades de turismo de aventura.

Foi com o tempo, com muito estudo e, principalmente, com as informações colhidas na ABETA (Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura) que eu entendi o que realmente significa atuar de forma profissional.

Na maioria dos municípios, o setor está vinculado a pastas como Cultura, Esporte ou Educação. Poucos têm secretarias próprias, e muitos sequer possuem canais de comunicação específicos, dificilmente vemos um "turismo@" dedicado. Isso mostra que o turismo, na prática, ainda não tem voz institucional.

O turismo é um dos motores mais potentes para o desenvolvimento econômico, social e sustentável de um município. No entanto, quando observamos a realidade de diversas cidades brasileiras, especialmente de pequeno e médio porte, percebemos um obstáculo recorrente: a dificuldade que gestores públicos municipais — prefeitos, secretários e dirigentes — enfrentam para captar recursos através de emendas parlamentares.

O sucesso de um destino turístico sustentável depende da colaboração entre a gestão pública, empresários e comunidade local. Para que isso aconteça de forma eficiente, todas as partes precisam estar cientes, comprometidas e dispostas a investir tempo, recursos e dedicação ao processo de governança. A construção desse caminho se apoia em três pilares: a governança participativa, o uso estratégico da matriz SWOT e a aplicação contínua do Action Learning.

A vida me levou a trabalhar diretamente com a gestão pública e a me apaixonar pelo turismo sustentável e seguro. E foi no contato com as comunidades, com os pequenos empreendedores, com as pessoas que lutam todos os dias para manter suas culturas vivas e proteger o meio ambiente, que eu percebi algo maior: eu posso fazer mais.

Antes de compartilhar os desafios enfrentados ao empreender em destinos desconhecidos, é crucial entender um pouco da minha jornada até...